segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Índia, Brasil e África do Sul compartilham o mesmo pensamento de reforma na ONU e preocupação com a crise econômica

Brasil, Índia e África do Sul se reuniram nesta terça-feira em Pretória, na África do Sul em uma reunião de cúpula para exigirem uma reforma na ONU. Na oportunidade as nações deram uma acelerada no intercâmbio comercial e compartilharam a preocupação com a crise econômica, para que os lideres evitem que se torne uma crise mundial.
A relação se desenvolveu o mais rápido do que esperado no plano econômico entre os países e atingiram valores de 16,1 bilhões de dólares em 2010. O objetivo esperado para 2015 é de 25 milhões de comércio combinado.
A presidenta Dilma visitou a fábrica de equipamentos de defesa Denel para ter informações a respeito de um projeto conjunto de um míssel previsto para cinco anos. Dilma, o presidente sul-africano, Jacob Zuma, e o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh debateram o desequilíbrio no mundo e tem o mesmo discurso sobre as instituições a respeito da centralização do  governo mundial  ainda estarem voltadas para o Norte desenvolvido, mas dizem que vão continuar trabalhando para garantir uma transformação do sistema de governança mundial.
Os três países estão em campanha por assentos permanentes no Conselho de Segurança da ONU, mas já são anos de discussões sem sucesso. Na última votação importante do Conselho se abstiveram na participação da Síria, votação em que a China e a Rússia tiveram peso na balança e bloquearam uma resolução condenando a repressão às manifestações pela liberdade do país Arábia.
Algo comum entre estas nações emergentes são os princípios do pluralismo, da democracia, da tolerância e do multiculturalismo. Um ponto polêmico para os críticos é a importância do Ibas, já que a África do Sul entrou para o Brics, este parece ser um ponto frágil do intercâmbio, pois ao que tudo parece devido a relação conturbada entre Índia e China. Há noticias de bastidores de que a China tenha feito um trabalho muito sutil para neutralizar a Índia convidando a África do Sul para o Brics.
O Ibas é considerado por muitos um projeto da Índia para aumentar sua influência, já no plano diplomático, analistas consideram que estes países ainda estão longe de formar um G8 do Sul, que alguns chegaram a mencionar no momento da criação do Ibas, em 2003.

Por Sérgio Pastor
Aluno de Jornalismo - Noturno

O papel do IBAS na promoção da paz e segurança internacionais

Talvez os maiores desafios do Ibas, formado pela Índia, Brasil e África do Sul,  seja mesmo garantir parceria comercias e soluções pacíficas para os conflitos.  Seus representantes defenderam, na última terça-feira (18), em Pretória, África do Sul, a reforma urgente de instituições multilaterais, em especial o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.  A reforma na ONU é apenas um dos 19 pontos do documento apresentando.
A presidente Dilma Rousseff, além de incrementar as relações comerciais e econômicas com os países em desenvolvimento, pode junta com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, desempenhar um papel de promotora da paz mundial. Isso porque, em declaração conjunta, os líderes condenaram o terrorismo “em todas suas formas e manifestações, cometido por quem, onde e para quaisquer fins”.
Uma vez que constitui uma das ameaças mais graves à paz e segurança internacionais, o terrorismo está virando uma prática comum onde dezenas de pessoas morrem vítimas desse mal. Não importa a localização geográfica dessa guerra, nem tão pouco, o motivo. O que realmente deveria ser levado em consideração é a quantidade de vidas que são tiradas nesses impasses mal resolvidos. O problema é que essas questões de política internacional e segurança exigem da ONU uma postura mais firme, mas o órgão tem falhado na sua missão.
Assim, o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a garantia do bem estar mundial pode ter um custo. Este seria uma reforma urgente da ONU, que na verdade é “necessária para torná-la mais democrática e coerente com a realidade geopolítica atual”.  Mas essa reforma tem que começar pelo Conselho de Segurança, e o primeiro passo seria aumentar a participação dos países em desenvolvimento nas categorias permanente e não permanente de ambas, já que os membros atuais não fazem o menor esforço para buscar soluções pacíficas para os conflitos em áreas como o Oriente Médio e o Norte da África que há anos sofrem com guerras de ideologia.
Foi neste sentido, que os líderes do Ibas destacaram a necessidade urgente de finalizar a Convenção Global sobre Terrorismo Internacional (CATI) e apelaram a todos os membros da ONU a cooperar na resolução de questões pendentes com o objetivo de uma rápida conclusão das negociações e a aprovação da presente Convenção. Os valores democráticos compartilhados pelos três países para o benefício do povo pode contribuir para aprovação de acordos internacionais de estabelecimento da paz e da segurança mundial. Basta que um deles consiga o espaço desejado no Conselho e prove isso.

Por Adryiana Mesquita
Aluna de Jornalismo - Noturno

Dê voz à maioria

Os assuntos discutidos na última Reunião do IBAS (Índia-Brasil-África do Sul) nos leva a questionar, será que as instituições bilaterais terão de criar um sistema de cotas para os países em desenvolvimento? 
 Um dos principais assuntos da reunião foi a reforma dessas instituições e a integração desses países para fazer parte de um grupo onde poucos tem acesso. Um exemplo é a Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) que tem como obrigação da assegurar o bem estar e a segurança da população.
E porque os países aonde  a população sofre por não ter uma boa estrutura social e econômica, mas que estão caminhando rumo ao desenvolvimento, não podem participar das reuniões do conselho e são deixadas de lado e as decisões de seus interesses são abordadas por países que as vezes não conhecem totalmente a natureza da situação porque não fazem parte do meio.

Concordo plenamente com a idéia de esses países quererem fazer parte desse conselho porque é um direito não só do IBAS,  mas de todas as nações que lutam para crescer e ter o seu lugar nas grandes decisões à respeito do bem maior da humanidade não só socialmente, economicamente também. Afinal são esses países que abrigam a maior parte da população mundial que quer ter sua voz ouvida.

Por Meiriane Araújo
Aluna de Jornalismo - Noturno

La ciudadanía ejercida por el momento!

 
En 2012 es año de elecciones en México y la Embajada de México en Brasilia ya ha comenzado a informar a sus compatriotas de todos los residentes en Brasil, ya que pueden ejercer este derecho a voto, incluso desde la distancia.
   "Los votos no son vinculantes, se forma secreta y universal", dijo Alejandra Latapí, coordinador de Cultura de la Embajada de México en Brasilia. ¿Pero es ahora? ¿Qué hacer? Siga los procedimientos básicos para los ciudadanos mexicanos:

* Sólo se puede votar por el presidente
* Debe tener voto de la tarjeta, como el título de la boleta para los brasileños.
* Hacer una solicitud por escrito o por la computadora para el Instituto Federal Electoral (IFE) de México, la Lista Nominal de Residentes en El Extranjero Elector (LNER) en el período de 1 oct 2011 a 15 en 2012.
* Comprobar si se ha aceptado.
* El envío de la boleta debe ser enviada al IFE.
* El voto debe llegar al 24 antes de 01 de julio 2012 para que pueda ser registrado en la jornada electoral.
    
Refundición de las elecciones de 2005

No hubo una reforma electoral en el sexto libro del Código Federal de Instituciones y Procedimientos Electorales (COFIPE) de México, en 2005, llamado "del Voto de los Mexicanos en los residentes de El Extranjero - Artículos del 313 al 339 Del COFIPE" que permitió a los residentes el derecho al voto.

En el artículo hay algunas prohibiciones, obligaciones y procedimientos que deben cumplir los ciudadanos mexicanos para que puedan votar en cualquier lugar del mundo. Un ejemplo es el de votar sólo para presidente y no participó en la selección de los representantes federales y senadores de estar en otro país.
Los siguientes enlaces e información de contacto:


http://www.votoextranjero.mx/web/ve/18
http://www.ife.org.mx/portal/site/ifev2
https://votoextranjero.ife.org.mx/silnere/ciudadanos.sil


Por: Angélyca Miranda, Elloá Soares, Gabriela Oliveira e Thamis Maia
Alunas de Jornalismo - Matutino

Días de los Muertos en México

Cada año, los días el finales en octubre y principios en noviembre, las comunidades indígenas en México celebran con comida, música, luz y color retorno transitorio a la tierra en sus amigos difuntos y familiares. Incluidos en la lista del Patrimonio Cultural Inmaterial de la UNESCO, riqueza de contenido estético y metafísico, el partido juntos "en vivo en los muertos." Pero es sobre todo una celebración gozosa de la vida.
Esta es una tradición que tiene su origen en las culturas prehispánicas que se han desarrollado en todo el territorio mexicano. Los aztecas, en que estaban en el puder cuando llegaron los españoles sólo había una entre las muchas personas presentes en todo el país, tales en los toltecas, mayas, olmecas, purépechas, tarahumaras y tojolabal.
Tales cultivos adaptados al cristianismo los ritos españoles y su forma en relacionarse con los muertos y la muerte, vista como el origen y destino, un lugar de descanso y reunión. Y es esta relación de fraude y el respeto, la alegría, la fascinación y la intimidad que las personas en comportan y la celebración del Día de los Muertos.
En cuanto en los rituales, "comer la muerte" puede representar la continuidad en la vida, como el vientre en la muerte vemos el surgimiento en la vida. Esto explica en la costumbre de la novia y el novio después en la boda, vaya al cementerio donde están enterrados sus familiares para tomar fotos.
Esto no es sólo presentar el nuevo socio a sus muertos, pero también compartir el momento feliz con ellos. "Venid, pues también la costumbre en fotografiar a los niños abrazaron los cráneos o hábito juguetón en las personas en el interior en el momento de la despedida, diciendo: Si no me ves, tener una buena muerte", dijo Alejandra Latapí Cultural Consejero en la Embajada México, en Brasilia.
Asimismo, durante los meses en octubre y noviembre, presentan en varias partes en lo México, obras en los teatro y canciones populares en temas relacionados con la muerte, los altares a los museos e instituciones publicas se abren los festivales en cine y danza, conferencias sobre la diferentes aspectos de la muerte (médicos, antropológicos, teológicos, históricos, etc.) calaveras y publicar las políticas, que la tradición es escribir epitafios humorísticos de políticos y personas públicas.
Con algunas variaciones regionales, las festividades del Día de los Muertos se inicia a finales de octubre y continuará hasta la primera semana de noviembre.
Los días son guiados por el regreso en los muertos, en lo acuerdo con la manera en los murieron, el 30 en octubre, volviendo a los terroristas, al 31 en octubre de nuevo las almas de los fallecidos en accidentes, el 1 de noviembre, el retorno de los niños, y, el 2 en noviembre, las almas de los adultos. Incluso en las grandes ciudades los días en celebración se limitan a día 1 y 2 de noviembre, sigue siendo el criterio discrimina an este retorno: el tipo de muerte que ha tocado su vida.
La muerte es retratada con humor en incluso un poco de los cariño para los artistas en que utilizan el azúcar, estaño, madera, papel, barro y huesos para la fabricación de esqueletos y calaveras.
Esqueletos que representan a los obispos y los lustrabotas participar codo a codo con el equivalente moderno de la danza medieval de la muerte. En las palabras del poeta y ensayista Octavio Paz, "los mexicanos está familiarizado con la muerte, la burla, la acaricia, duerme con ella, la festeja ...". Muchos objetos están hechos especialmente para las vacaciones, otros se venden todo el año las galerías de arte y tiendas de artesanía.
Las ofertas pero los muerto, cargado en simbolismo en identidad, es una forma práctica de compartir y en la solidaridad con el fallecido los buenos frutos producidos durante el año en que el difunto estaba ausente, "Dar es estar cerca de los muertos, y es el diálogo reconciliarse con la memoria de todos. Es una reunión donde pasado y presente se unen para buscar y para completar en forma mítica, generar y asegurar la existencia del futuro. Dar no es pasar por alto los antepasados ​​y, por tanto, su propia historia, poniendo en peligro su continuidad como individuo y como grupo y rituales sociales ", dice la socióloga Luisa Sousa.
Las ofertas pueden ser colocados en los altares en las calles o incluso en los cementerios. Todo esta preparado en lo antemano para los muertos, el retorno puede encontrar todo lo que era su preferencia en vida. Ellos son los primeros en servir la comida an su esencia, su olor y, por tanto, debe estar bien preparado. Sólo después en la certeza en dicho consumo, y en su agrado, es que los vivos pueden hacer uso en lo que ofrecía.
En general, la primera oferta que se puede ver en el camino en la entrada es una jarra con agua fresca, una taza y una toalla limpia para que los muertos pueden aliviar la sed y refrescar el cansancio del largo viaje para revisar an los familiares con vida. También es común encontrar cestas esparcidos por el escenario, con el objetivo de ayudar a traer a los muertos an sus tumbas las ofertas recibidas.
Para guiar a los muertos en el altar preparado en su honor en muchas regiones de México es espectáculo común de los pétalos en la color naranja y amarillo en cempasúchitl, la flor de los muertos, adornado con la forma en que el resplandor de la calle que sube a la casa donde el altar. Este sendero de pétalos deben ser realizadas por un miembro de la familia, por lo que el alma se fue a reconocer el olor de su pariente y no correr el riesgo de perderse.
Todo lo que se comparte entre familiares, amigos y vecinos cuando la salida de los muertos, que generalmente se produce el 2 de noviembre.
Esa participación se conoce con el término "la calavera de gracia." Todo lo que es colectivo. Todo lo que es común.También es habitual en caso de cambio de dirección, miembros de la familia llegan a la dirección anterior para llamar a los muertos y les advierten de la nueva residencia, en lo simplemente dejar pequeños signos que indican su nueva dirección.
La música también ocupa un lugar destacado en los ritos funerarios, en la noche del 01 de noviembre, en muchas comunidades, las personas con máscaras, calaveras, a las calles a calavarear, o para pedir con oraciones y cantos de la casa en el hogar, las ofrendas y oraciones por los muertos que ya no tienen parientes vivos, imitan sonidos guturales que se cree que es el muerto que pide la oferta."En la cultura mexicana no es sólo para gente a la muerte, pero acercarse a ella y participar en ella, está a la vuelta de la esquina, al final, que está habitada por personas, familias enteras viven allí, su negocio se realiza en el espacio" , dice Carlos Augusto, el publicista que ha vivido en México desde hace 8 años.
Los cementerios están llenos en parientes, amigos, proveedores, músicos, artistas de teatro, las tumbas con flores, decoraciones, comida y bebidas. Como parte de esta familia de vestir de colores enteros, tan alegre y festivo, la mejor ropa para recibir a sus muertos.
Pero el regreso, al final en las celebraciones, que es tan importante como la llegada, por lo tanto el poder de la oración, que debe devolver los muertos a su espacio y su marco de tiempo, evitando el peligro de que se conviertan en una realidad que no es su la creación de una zona de amortiguamiento perjudiciales para sí mismos y de vivir. Por lo tanto, en algunas ciudades, la procesión se hace para traer a los muertos del cementerio.
Con el fin de las festividades, cada uno de vuelta para tomar su lugar: y los muertos regresan a sus espacios de vida, feliz de sentirse recordada y por compartir sus historias y sus sueños. Se apoyaron mutuamente, todo el mundo sabe que el próximo año las celebraciones se repita y que la memoria se unen de nuevo en el momento de la reunión.


Por Rafaela Mendes
Aluna de Jornalismo - matutino

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Palestra sobre Jornalismo Internacional em 4 partes

Este foi um evento realizado pela Agência de Notícias das Vertentes da UFSJ, sobre as experiências e vivências do jornalista Cristiano Dias Barbosa, subeditor de internacional do Estadão.A palestra está em quatro partes. Aqui, apenas a primeira. O restante é possível encontrar no youtube. 

Quem vê cara, não vê coração?!

Para aqueles que não conhecem o autor do nosso livro texto, insiro um vídeo de uma palestra que ele deu sobre cobertura internacional. O material foi produzido por alunos do curso de Jornalismo de uma faculdade paulista. Fica a sugestão para quem for fazer a entrevista pessoalmente com os correspondentes (ou ex) internacionais. Poderíamos gravar e publicar no blog, o que acham?

'The Journalist And The Jihadi'

Jornalista, americano e judeu, composição explosiva quando falamos com a Al Quaeda. As três características pertencentes a uma pessoa só, é fatal. O Jornalista e a Jihad ( provável tradução), é um documentário que aborda a vida e a morte de Daniel Pearl, sujeito que representava tudo o que a organização xiita desejava.
Como prometido em sala, segue o trecho final do filme produzido pela HBO. Outros drops , podem ser vistos a partir do vídeo.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Tapar o sol com a peneira resolve?

Ao longo dos anos seria difícil imaginar que a morte de um jovem pela polícia britânica acabaria gerando protestos na capital Londres durante vários dias, incluindo saques e vandalismo. Desde então, especula-se quais seriam as razões da revolta. Para o governo do país, tudo não passa de falta de educação, nada que uma ação mais enérgica da polícia não resolva. Mas ao que parece o problema na Inglaterra é algo um pouco mais complexo, mais grave, algo como um “vulcão em erupção”.
A morte de Mark Duggan, morador do distrito londrino de Tottenham, que estava em um táxi quando foi abordado por uma viatura policial, no dia 4 de agosto, foi o "estopim" para que centenas de pessoas da comunidade onde ele morava se reunissem para um protesto. E aí começou a confusão. Centenas de jovens, em sua maioria negra, moradores de áreas mais pobres de Londres e cidades próximas saíram enfurecidos pelas ruas queimando carros, destruindo prédios inteiros sem fazer distinção de lojas de grife e muito menos os pequenos comércios locais que também não escaparam.
A violência tinha como justificativa o desejo de vingar a morte de um jovem que é descrito por familiares e amigos como um exemplo para a comunidade onde ele morava. O que ocorreu (e ainda ocorre) é que o governo britânico de David Cameron vem desmontando o Estado de bem-estar social que foi construído ao longo de muitos anos, isso significa cortar uma série de benefícios sociais que a população tinha como certo. Nada disso estava no programa de governo dele, na verdade uma crise dessa não é esperada por governo algum.
A população, principalmente as camadas mais pobres, está colocada dentro de um “vulcão”. E esse vulcão entrou em atividade cuspindo lava para todos os lados do país. Os fatos ocorridos não podem ser chamados simplesmente de vandalismo, por que se fosse realmente isso era só uma questão de repressão por parte da polícia. O governo sabe que a questão é muito maior e essa maneira de reagir é a maneira dos conservadores, da repressão, que é o que Cameron está fazendo, inclusive tomando medidas consideradas antidemocráticas no mundo inteiro como ameaças de intervenção no direito de expressão dos cidadãos e querer que comunidades estrangeiras se adaptem ao modo de vida britânico".
Essas manifestações vêm dessa insatisfação crescente com o corte dos benefícios sociais. É inviável imaginar que todos esses problemas relacionados à discriminação étnica e religiosa, a dificuldade de integração cultural, vão ser resolvidos simplesmente colocando polícia na rua. Isso é um problema social muito mais sério que está presente também em outros países europeus.
Quanto maior for a repressão, a tendência é que os movimentos se intensifiquem, e não o contrário. Quando as pessoas partem para esse tipo de atitude, elas normalmente não retrocedem em função do medo da punição, porque se tivessem o medo da punição, eles não teriam nem começado esse processo. Há uma sensação não só de impunidade, mas também uma força muito grande das massas. Eles sentem que, juntos, eles têm poder.

Claudio Ferreira
Aluno de Jornalismo - FAB - Noturno

Uma questão de diálogo

    A crise vivida no Reino Unido tem causado um reboliço por conta de causas sociais do desemprego, além da instabilidade desse mercado financeiro. Mas o  fato é que alguns ‘vândalos’ se aproveitaram da onde de protestos, ocasionados pela morte de um trabalhador inocente por policiais, para destruir e incitar a violência.
    A web por meio das redes sociais tem sido o principal canal de disseminação de vandalismos. Recentemente, o governo do Reino Unido tem aumentado as penalidades para quem utiliza estes meios de comunicação de forma ofensiva, que denigra os direitos humanos.
    Porém uma coisa é certa, é necessário se repensar a forma como o governo trata os interesses da sociedade, pois antigamente as pessoas tinham mais respeito para com o governo e hoje essa barreira tem sido quebrada, e os indivíduos tem dito o que pensam. Caso as autoridades não as ouçam, essas classes vão as ruas e protestam até chamarem a atenção do mundo para um problema que poderia ter sido resolvido internamente, sem os holofotes da mídia.
    Contudo uma coisa é certa, as redes sociais são importantes meios de reivindicar os direitos, mas claro, tudo com decência e sem ferir ou denegrir a imagem de ninguém. Sendo necessário, que o governo do Reino Unido trate as classes sociais de forma igualitária. Caso contrário, a onda de protestos pode piorar ainda mais.

Por Wéllida Resende
Aluna de Jornalismo - FAB- Matutino

Dias de Oriente Médio na terra de James Bond

  
  

Milhares de cidadãos, a maioria jovens, que utilizam redes sociais para promover o caos. Incêndios criminosos, confrontos com forças de repressão, lojas saqueadas, alguns mortos e muitas prisões. Saldo: meia dúzia de grandes cidades destruídas e muitos problemas para o primeiro ministro. Estas cenas não são novidade para quem tem acompanhado as convulsões que mataram dois regimes ditatórias do caldeirão oriente médio e tem causado temores nada infundados em mais alguns.
A surpresa foi ver estas cenas na terra do chá das cinco horas. O Reino Unido, que sempre chamou mais a atenção do mundo por suas tradições e suas excentricidades (a família real é de longe a atração mais pitoresca, seguida dos ridículos kilts), ultimamente tem convivido com uma rotina digna de países em desenvolvimento. Algumas semanas atrás, o premiê David Cameron estava empenhado em contornar uma crise de credibilidade do governo britânico, envolvido em uma série de escândalos e suspeitas de corrupção.
Mais recentemente, Cameron precisou interromper suas férias para apagar o incêndio que consumia as ruas das principais cidades britânicas. Incêndio este alimentado por labaredas de fogo e por jovens tão inflamados quanto. Protestos que supostamente teriam iniciado devido a morte de um afrobritânico pela polícia (alguém se lembra ainda do brasileiro Jean Charles)?
Estas “novidades” mostram que há algo de podre na terra da rainha Elizabeth, e não é mais o romance tórrido de Charles e Camila Parker Bowles (ou duquesa da Cornualha para os mais puristas).
Londres tem saudade dos tempos que o que enchia as páginas do tablóides eram as intrigas da família real. Já está na hora de Charles encontrar outra amante.

Por  Lielson Maia
Aluno de Jornalismo - FAB - Noturno

O pior cego é o que não quer ver

Tudo começou com o assassinato de um homem, que foi morto pela polícia. Dois dias depois do ocorrido, a população inglesa decidiu fazer uma manifestação. Foi aí que começou os saques e criminalidade no país.
Infelizmente o vandalismo e a onda de crimes foi tomando conta das ruas da cidade, nem mesmo a polícia inglesa, que é tão consagrada por não utilizar armas e ser uma das melhores do mundo, não conseguiu combater e impedir tantos roubos. Entretanto, o que há, de fato, em todas essas ações realizadas por jovens, em sua maioria negros, é a vontade de descontar a raiva acumulada dos policiais, que perseguem tanto os jovens negros.
Por conta disso, a polícia está agindo de forma precipitada, achando que prender todo mundo é a melhor solução. O número total de presos na Inglaterra e Gales é de 86.608 pessoas. A situação está ocorrendo não por irresponsabilidade dos envolvidos, mas sim, por protestos contra o preconceito que a polícia inglesa possui. Além disso, isso é um problema da sociedade e também político, é sinal que em em um país tão grande e tão rico, não há políticas públicas de qualidade para combater o racismo e outros preconceitos. Outros fatores que geraram a rebelião no país foram a crise financeira e o escândalo das escutas ilegais no grupo de imprensa de um importante membro político do país, o que convidou a sociedade a fazer um exame de consciência.
Um país que tem um governista, que pensa que prender é a solução não vai pra frente. Como diz o ditado: “O pior cego é o que não quer ver”, e isso está acontecendo, porque bem no fundo, o governo do Reino Unido sabe que as rebeliões e toda onda de vandalismo está acontecendo por problemas sociais. O que deve ser feito são melhores treinamentos com a polícia, campanhas contra o racismo, para que o preconceito seja banido em todo o país, principalmente pelos policiais. Além de políticas voltadas para os problemas da sociedade.
Uma hora ou outra a bomba iria estourar. Entretanto, o que ainda não se sabe é como um país tão racista e com poucas políticas de igualdade e benefícios para a população vai sediar as próximas Olimpíadas. O treinamento dos policiais ingleses é algo necessário ser feito com urgência, afinal, Londres irá receber pessoas de várias raças, etnias e culturas diferentes. Não podendo ter nas ruas, agentes da lei que não sabem respeitar as diferenças. O evento vai ocorrer no ano que vem e até lá, acho bom o governo abrir os olhos e enxergar que a sociedade está em crise, não só por causa do homem que foi morto pelos policiais, mas por conta de problemas sociais no país que vem se estendendo ao longo de vários anos e de vários governos.

Por Jurana Lopes
Aluna de Jornalismo - FAB - 6º sem. Noturno

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Choque de realidade


Todo mundo já ouviu falar no acordo da dívida dos EUA que Barack Obama e companhia limitada estão sofrendo. Poucos brasileiros estão informados a respeito dela. Mas é preciso que todo mundo saiba é que as causas são o consumismo exacerbado dos que estão acostumados com a gastança, o investimento exagerado nas importações e a falta de pagamento para os empregados. Contudo, a bola de neve afeta as bolsas, e posteriormente os preços. A desvalorização do dólar, a recessão e o desemprego são os principais reflexos de todo o caos do país mais rico do mundo. Por qual motivo? Enquanto predominar a lógica do mercado financeiro de adotar a receita do corte de gastos com prioridade ao salvamento dos bancos, isso prejudicará os cidadãos e todas as nações.

O acordo da dívida deixa os americanos com a sensação de choque. Se não for resolvida a tempo, a lógica dos EUA será a mesma que foi utilizada na  Europa, onde cortes com bancos e a austeridade são para salvar bancos. Os Estados Unidos passaram por grandes mudanças desde a crise 2008. O primeiro presidente negro de toda a história, mudança no regime tributário e redução de custos. Tudo parecia estar resolvido, mas as pessoas compravam e gastavam sem parar. Os preços não paravam de subir e tudo o que as pessoas diziam era que a situação estava controlada. E aí? O que o Brasil tem a ver com isso? Como nós podemos ser afetados por essa crise?

O mercado brasileiro também sofrerá o impacto da crise. Principalmente em função das importações somarem bilhões e o Brasil precisar manter sua produtividade. Em relação a nós consumidores, quem pagará a diferença será a nação brasileira. A bolsa de valores Bovespa, de São Paulo, perdeu 30% este ano, um prejuízo de trilhões de dólares. Outras empresas perderam 50%, que poderão ser recuperados, mas neste momento, ficam sem capacidade de investimento. O Brasil é um grande exportador de commodities, como minérios de ferro e soja. Por conta da perda, os preços poderão cair e obterão menos valor de mercado. Será que teremos um distúrbio igual a crise imobiliária de 2008? (onde um dos principais motivos foi o crescimento pela procura de hipotecas, onde os americanos pediam dinheiro emprestado aos bancos, dando garantia de pagamento de suas próprias casas). A colunista Miriam Leitão enfatiza que não é uma crise enfrentada anteriormente.

Por enquanto, a possibilidade de igualdade é bem menor. Ainda é só uma forte queda das bolsas, muita instabilidade no mercado de moedas e redução dos preços de commodities. Segundo Miriam, a crise de 2008 foi muito pior. Houve uma sucessão de quebra de bancos, o crédito congelou e ninguém conseguia pegar empréstimos. A fala de Barack Obama fez o mercado segurar um pouco as vendas. Para entender, Barack disse que os problemas do país têm ‘solução eminente’, minimizou a posição da agência Standard and Poor’s (S&P), declarando que o país sempre será um país AAA.  (A nota de confiabilidade do país passou de AAA para AA+). Também enfatizou que o país ‘não terá muito espaço para corte’ em gastos como requerem os republicanos (conservadores).

            Entretanto, todo esse déficit não impede dos Estados Unidos terem as melhores universidades do mundo e as empresas mais inovadoras do planeta.

Por Yasmine Farias
Estudante de Jornalismo - FAB - Matutino

A crise

         Talvez nem o mais pessimista cidadão americano, soubessem que a crise imobiliária que assolou os Estados Unidos em 2008, fosse lançar seus destroços até 2011. A recente turbulência, que atingiu a forte economia americana, tem suas raízes enterradas nas centenas de empreendimentos imobiliários falidos. Há pouco tempo o governo americano teve um novo pesadelo econômico, não tinha dinheiro para honrar os empréstimos feitos, e manter o coração bombeado dinheiro no mercado econômico.
            Para nós brasileiros a pergunta é; como podemos ser atingidos pela por essa crise? Talvez muitos de nós, não enxerguemos o fundo do poço em que podemos cair. O dólar está presente na economia mundial, com a crise imobiliária, o governo dos Estados Unidos pediu ajuda para alguns países amigos, evidentemente que quando se pede emprestado, uma hora vamos ter que devolver aquilo. Foi ai que a chamada crise econômica deu seus primeiro passos, o tio Sam não tinha como pagar os favores, e em desespero chegou a pensar em dar o famoso calote na praça.
            Aí você pode dizer, continuo fazendo minhas compras, pagando a prestação do meu carro, da casa, em fim. Só que o sono da tão sonhada estabilidade econômica brasileira pode sofre de insônia. Com todo esse problema, o dólar caiu em relação ao real, com isso, os produtos importados ficam mais em conta, e nós passamos a namorar os produtos importados. Os bens nacionais passam a perder a concorrência para os estrangeiros, havendo diminuição no consumo dos produtos aqui no Brasil, uma seqüência de instabilidade pode acontecer, o aumento dos bens nacionais, passando pelas demissões, pois a indústria que produz, e não vende tem prejuízo, e quem não tem lucro acaba cortando gastos, o governo por sua vez para não perder o controle da situação, tem que elevar as taxas de juros, tentando frear o gasto desenfreado do consumidor.
            A educação financeira passa pelo equilíbrio, comprar sem pagar juros, deixar pelo menos 30% do orçamento de reserva, não ser compulsivo, e pensar no coletivo, são atitudes simples, mas se feitas no coletivo podem fazer o Brasil entrar no seleto grupo de países estáveis do ponto de vista econômico.
 
Por Rodrigo Santos
Estudante de Jornalismo- FAB- noturno

A crise do Tio Sam

A crise dos Estados Unidos não e nenhuma bomba jogada sobre a cabeça do governo americano. Ela é simplesmente a conseqüência de vários atos impensados adotados pelos governos passados e também do atual.
Esta claro que se o povo americano juntamente com boa parte da população mundial que criticam a situação e não param para reavaliar a questão ignoram o fato de que uma das maiores causas da grande dívida americana são os custos gerados com uma guerra impensada e desonesta contra o Afeganistão.
Se quando a guerra dos EUA contra o Afeganistão foi declarada o povo americano se o pusesse eu acredito que a situação americana não estaria tão grave. É claro que a crise de 2008 foi também um grande a agravante para a situação.
Essa crise é só o resultado de uma série de decisões erradas e equivocadas do governo americano (e eu não estou me referindo somente só governo atual). E só nos resta torcer pela recuperação do “Tio Sam”.

Por Meiriane Soares
Estudante de Jornalismo - FAB- noturno

O GIGANTE QUE VIVEU SEU MOMENTO DE ANÃO

A crise americana tem assustado os mercados do mundo inteiro, o que não surpreende, por se tratar da grande potencia econômica do planeta. Também não surpreende quem vem acompanhando as taxas recentes de crescimento dos Estados Unidos, que em uma década apresentou um crescimento variando de 1 a 2 por cento, uma estagnação considerável. A crise imobiliária de 2008 também sedimentou o caminho para esse momento desagradável.
De novidade, provavelmente, só o inédito rebaixamento da credibilidade americana, que perdeu seu triplo A, motivo de orgulho tanto para o governo como para o cidadão comum. Para a maioria dos países, um duplo A representa um excelente cartão de visita, mas para o Tio Sam, isso é um prenúncio de crise política e econômica.
Mas a crise tem servido como uma verdadeira aula de globalização. Enquanto muitos comemoram a suposta decadência do império, mercados de países aparentemente neutros nesta história mostram claros sinais de descontrole e apreensão. O que pode ser aproveitado desta confusão? A lição principal é que não existe endividamento tranqüilo, e que hoje em dia, não dá pra fingir que seu vizinho não existe, pois se a casa dele cair, a sua, no mínimo, ficará com rachaduras nos alicerces.
E se ao invés de uma casa, o que cair for aquele imponente condomínio com fachada listrada de azul, vermelho e branco, o bairro inteiro terá de ser interditado.


Por Lielson Maia
Estudante de Jornalismo - FAB - Noturno

domingo, 7 de agosto de 2011

Sejam Bemvindos

Este será o espaço utilizado para publicar a análise de vocês. A pontuação extra da disciplina será dada aos textos submetidos à avaliação e, posteriormente, publicados. Espero que aproveitem!