segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O papel do IBAS na promoção da paz e segurança internacionais

Talvez os maiores desafios do Ibas, formado pela Índia, Brasil e África do Sul,  seja mesmo garantir parceria comercias e soluções pacíficas para os conflitos.  Seus representantes defenderam, na última terça-feira (18), em Pretória, África do Sul, a reforma urgente de instituições multilaterais, em especial o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.  A reforma na ONU é apenas um dos 19 pontos do documento apresentando.
A presidente Dilma Rousseff, além de incrementar as relações comerciais e econômicas com os países em desenvolvimento, pode junta com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, desempenhar um papel de promotora da paz mundial. Isso porque, em declaração conjunta, os líderes condenaram o terrorismo “em todas suas formas e manifestações, cometido por quem, onde e para quaisquer fins”.
Uma vez que constitui uma das ameaças mais graves à paz e segurança internacionais, o terrorismo está virando uma prática comum onde dezenas de pessoas morrem vítimas desse mal. Não importa a localização geográfica dessa guerra, nem tão pouco, o motivo. O que realmente deveria ser levado em consideração é a quantidade de vidas que são tiradas nesses impasses mal resolvidos. O problema é que essas questões de política internacional e segurança exigem da ONU uma postura mais firme, mas o órgão tem falhado na sua missão.
Assim, o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a garantia do bem estar mundial pode ter um custo. Este seria uma reforma urgente da ONU, que na verdade é “necessária para torná-la mais democrática e coerente com a realidade geopolítica atual”.  Mas essa reforma tem que começar pelo Conselho de Segurança, e o primeiro passo seria aumentar a participação dos países em desenvolvimento nas categorias permanente e não permanente de ambas, já que os membros atuais não fazem o menor esforço para buscar soluções pacíficas para os conflitos em áreas como o Oriente Médio e o Norte da África que há anos sofrem com guerras de ideologia.
Foi neste sentido, que os líderes do Ibas destacaram a necessidade urgente de finalizar a Convenção Global sobre Terrorismo Internacional (CATI) e apelaram a todos os membros da ONU a cooperar na resolução de questões pendentes com o objetivo de uma rápida conclusão das negociações e a aprovação da presente Convenção. Os valores democráticos compartilhados pelos três países para o benefício do povo pode contribuir para aprovação de acordos internacionais de estabelecimento da paz e da segurança mundial. Basta que um deles consiga o espaço desejado no Conselho e prove isso.

Por Adryiana Mesquita
Aluna de Jornalismo - Noturno

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